O Tether é uma criptomoeda muito utilizada para negociações em diversas exchanges.
Principalmente naquelas em que a compra e venda com dinheiro fiduciário não é tão viável.
Com seu valor “amarrado” ao Dólar, 1 Tether (USDT) = 1 Dólar (USD).
Quem pode usar o Tether?
O Tether permite que as empresas, como:
Usem facilmente moedas fiduciárias em Blockchains.
Algumas das maiores empresas do ecossistema de moeda digital já integraram o Tether!
Para que serve o Tether?
Você pode estar acostumado(a) a comprar criptomoedas no Mercado Bitcoin, BitcoinTrade ou LocalBitcoins.
No entanto, existem oportunidades interessantes com outros pares de altcoins em outras exchanges, principalmente fora do Brasil.
No entanto, essa operação pode inibir algumas pessoas, pois:
Neste caso, o Tether se torna uma boa opção!
Aliás, a maioria dos traders utilizam o Tether para as negociações em plataformas como a Binance.
Afinal, o Tether é uma das melhores formas de integrar fiat money em blockchains.
O Tether também serve como uma proteção em meio à volatilidade das criptomoedas, afinal, ele acompanha o preço da moeda fiduciária na qual está atrelado.
O que é o Tether?
Lançado em 2014, o Tether é:
O Tether trabalha para interromper o sistema financeiro convencional!
Mas como?
Por meio de uma abordagem mais moderna do dinheiro!
O Tether acertou ao oferecer aos clientes a capacidade de negociar com moedas tradicionais em todo o blockchain.
Como o Tether funciona?
O Tether existe como tokens digitais construídos na Blockchain do Bitcoin (protocolo Omni e Liquid), Ethereum, EOS e Tron.
Esses protocolos de transporte consistem em software de código aberto que faz interface com blockchains.
Isso serve para permitir a emissão e o resgate de tokens de criptomoeda, que neste caso, é o Tether.
As moedas da plataforma Tether são 100% lastreadas nas reservas da Tether.
Os Tethers são resgatáveis e trocáveis de acordo com os termos de serviço da Tether Limited.
1 Tether (USD₮) = 1 Dólar (USD).
A Plataforma Tether é totalmente guardada quando a soma de todos os Tethers em circulação é menor ou igual ao valor das reservas.
Através da página Transparência, qualquer pessoa pode ver esses dois números diariamente:
O Tether foi criado originalmente para usar a rede Bitcoin como seu protocolo de transporte.
Especificamente, o Omni Layer, para permitir transações com moeda tradicional tokenizada.
Como esta versão original do Tether usa a blockchain Bitcoin, ela herda a estabilidade e a segurança inerentes da rede blockchain mais antiga.
O Tether no blockchain Ethereum, como um token ERC20 (veja aqui o que é um token ERC20), é uma camada de transporte mais nova.
Agora disponibiliza o Tether nos contratos inteligentes do Ethereum ou nos aplicativos descentralizados no Ethereum.
Como um token ERC20 padrão, ele também pode ser enviado para qualquer endereço Ethereum.
Atenção: como o Tether está atualmente disponível usando protocolos de transporte diferentes, quando os usuários enviam Tether para outros endereços, eles precisam verificar cuidadosamente o endereço de destino para confirmar se estão selecionando a carteira correta!
Quais moedas fiat o Tether suporta?
O Tether suporta inicialmente:
Representado por ₮, as moedas da plataforma Tether são denotadas como USD ₮, EUR ₮ e CNH ₮.
Como o Tether nos protege da volatilidade das criptomoedas?
As moedas virtuais Tether são ancoradas ou 'amarradas' às moedas fiduciárias em uma base de 1 para 1 e apoiados por nossas reservas, ou seja, lastro.
Tether são ativos que se movem pela blockchain tão facilmente quanto outras moedas digitais.
As moedas do Tether não são dinheiro, mas são tokens digitais formatados para funcionar em blockchains.
Os Tethers mantêm seu valor em 1:1 para os ativos subjacentes.
Como sei se meu Tether está seguro?
O Tether é construído sobre as tecnologias blockchain abertas revolucionárias e criptograficamente seguras.
Segue as rígidas normas de segurança e leis e regulamentos governamentais globais.
Todos os Tethers são indexados de 1 para 1 com uma moeda fiduciária correspondente (por exemplo, 1 USD ₮ = 1 USD).
São lastreadas em 100% pelas reservas da Tether, segundo a empresa.
Como uma empresa transparente, é publicado um registro diário dos saldos bancários e o valor de nossas reservas.
O Tether pode ser armazenado, enviados e recebidos com segurança em todo o blockchain e são resgatáveis por dinheiro (o ativo vinculado subjacente) de acordo com os termos de serviço da Tether Limited.
Onde posso comprar Tether?
Hoje, segundo o site CoinMarketCap, o Tether está em 4° lugar no ranking de Capitalização do Mercado.
E na aba “Markets”, é possível verificar quais os pares negociáveis com USDT e em quais exchanges.
Uma forma fácil para adquirir o USDT, por exemplo, é transferindo seus Bitcoins para a Binance e lá, vender os Bitcoins e receber em Theter US (par BTC/ USDT).
Ficou com alguma dúvida?
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O Índice Bovespa, também conhecido por Ibovespa e utilizado nas corretoras pelo código IBOV, é o indicador mais importante para mensurar o desempenho das as ações do mercado financeiro Brasileiro.
Esse índice é uma carteira teórica de ações que contém os ativos que movimentam os maiores volumes de negociação, algo em torno de 80% do total diário.
O Ibovespa é um índice que já tem mais de 50 anos, tendo sido criado em meados de 1967 e computado a partir de 2 de janeiro de 1968.
Ele foi criado pelo departamento da Bolsa de Valores de São Paulo (que atualmente é a B3) como o primeiro índice desta bolsa. Apesar disso, na época, a grande concentração de negociação de ativos no Brasil se dava em outra Bolsa de Valores, a do Rio de Janeiro, e essa bolsa já tinha um índice, o IBV (Índice da Bolsa de Valores).
A metodologia do IBV foi tomada como base para a criação do Ibovespa. O conceito do índice também era relativamente simples. A ideia era criar uma carteira que, na data-base, tivesse um valor de mercado de 100 cruzeiros novos e o Ibovespa iniciaria valendo 100 pontos.
A valorização do índice acompanharia então a variação dessas ações que compõe o índice, cada uma na sua proporção. Houve um aperfeiçoamento e refinamento na maneira como o índice é calculado e como uma ação entra no índice, mas o conceito se mantém praticamente o mesmo até hoje.
Na época do primeiro pregão, o Ibovespa era composto por essas 17 ações: Aços Villares, Alpargatas, Antarctica, Banespa, Banco Itaú, Mappin, Cimento Itaú, Docas de Santos, Duratex, Indústrias Villares, Lojas Americanas, Brinquedos Estrela, Companhia Melhoramentos, Moinho Santista, Companhia Paulista de Força e Luz, Souza Cruz e Vale do Rio Doce.
Dessas empresas, apenas duas fizeram parte do Ibovespa durante todo o seu histórico: a Vale (que sucedeu a Vale do Rio Doce) e a Ambev (que aparecia na época como Antarctica). O Itaú e as Lojas Americanas ainda fazem parte hoje em dia, mas estiveram fora durante uma época do índice. Outras empresas como a Alpargatas, Duratex e CPFL Energia existem até hoje como empresas negociadas na B3, mas não fazem mais parte do índice.
A carteira teórica do Ibovespa é baseada na liquidez dos ativos expostos em bolsa. Para acompanhar o seu desempenho, a B3 (bolsa de valores brasileira) desenvolveu uma pontuação.
Cada ponto equivale a 1 real. Em outras palavras, se ele estivesse em 100 mil pontos, representaria um portfólio com valor de R$ 100 mil, ou seja, é o preço exato da carteira teórica das ações mais líquidas da B3.
Então, quando a pontuação do Ibovespa sobe, isso quer dizer que, na média, as ações que a compõem se valorizaram. Se ela cair, significa que boa parte dos papéis fecharam o dia no vermelho.
Apesar da quantidade de pontos ser importante para entender o patamar de valorização da Bolsa e a quebra dos 100.000 pontos ter sido um marco histórico, o mais importante na análise do Ibovespa não é a pontuação em si, mas sim a variação dessa pontuação em um período de tempo.
Isso significa que ao falar que o Ibovespa caiu ou subiu 1% você está dizendo na verdade que na média, as empresas que compõem o Ibovespa, cada uma na sua proporção, tiveram esse mesmo comportamento. É por isso que o Ibovespa serve como um indicador e referência para o desempenho das ações e de fundos de renda variável.
O cálculo do Ibovespa é feito a partir do peso que a ação tem na carteira teórica e o valor de sua cotação no dia.
É preciso multiplicar o peso da ação pela cotação para encontrar a contribuição daquele ativos, em pontos, para a formação do índice.
Ao realizar essa operação com todas as ações da carteira, você vai encontrar o número de pontos do Ibovespa.
Vale destacar que as cotações das ações são acompanhadas a todo momento e o cálculo é feito automaticamente a partir dos novos valores. Por isso, o Ibovespa oscila o tempo todo durante o funcionamento do mercado.
O Ibovespa tem uma metodologia própria e é rebalanceado a cada quatro meses, ou seja, uma empresa pode entrar ou sair do índice somente nesses rebalanceamentos.
A ideia do Ibovespa é ser uma carteira que representa o desempenho do mercado como um todo, por isso, para entrar no Ibovespa a ação precisa, basicamente, ter um volume alto de negociação.
Apesar do valor de mercado da empresa ter uma relação direta com a participação dela no índice, é importante destacar que fazer parte do Ibovespa não necessariamente quer dizer que a empresa vale mais ou tenha mais valor, apenas que existe um número alto de negociações daquela ação específica.
Além disso, existem algumas regras adicionais.
Nenhuma empresa, mesmo que tenha diferentes classes de ações (como ordinárias e preferenciais) pode representar mais de 20% do índice. Ações que valem menos de R$1,00 também não são inclusas no índice. Existem ainda outras regras e parâmetros que embasam a composição do índice e eles podem ser lidos no site da B3.
Esta tabela considera as variações na participação de cada um dos papéis na composição total do índice, apuradas para a abertura do dia.
Código | Ação | Tipo | Qtde. Teórica | Part. (%) |
ABEV3 | AMBEV S/A | ON | 4.348.260.598 | 3,445 |
AZUL4 | AZUL | PN N2 | 317.417.183 | 0,769 |
B3SA3 | B3 | ON NM | 2.047.569.597 | 5,356 |
BBAS3 | BRASIL | ON ERJ NM | 1.418.466.803 | 3,622 |
BBDC3 | BRADESCO | ON ED N1 | 1.091.983.694 | 1,624 |
BBDC4 | BRADESCO | PN ED N1 | 3.873.597.664 | 6,445 |
BBSE3 | BBSEGURIDADE | ON NM | 671.601.167 | 1,166 |
BPAC11 | BTGP BANCO | UNT N2 | 195.774.290 | 0,721 |
BRAP4 | BRADESPAR | PN N1 | 222.108.601 | 0,404 |
BRDT3 | PETROBRAS BR | ON NM | 728.125.000 | 1,036 |
BRFS3 | BRF SA | ON NM | 811.416.229 | 1,196 |
BRKM5 | BRASKEM | PNA N1 | 264.632.416 | 0,388 |
BRML3 | BR MALLS PAR | ON NM | 840.495.419 | 0,748 |
BTOW3 | B2W DIGITAL | ON NM | 194.586.014 | 0,659 |
CCRO3 | CCR SA | ON NM | 1.115.695.556 | 0,993 |
CIEL3 | CIELO | ON NM | 1.118.386.806 | 0,417 |
CMIG4 | CEMIG | PN N1 | 969.723.092 | 0,737 |
COGN3 | COGNA ON | ON NM | 1.730.762.424 | 0,952 |
CRFB3 | CARREFOUR BR | ON NM | 384.888.219 | 0,434 |
CSAN3 | COSAN | ON NM | 153.417.832 | 0,612 |
CSNA3 | SID NACIONAL | ON | 642.387.288 | 0,391 |
CVCB3 | CVC BRASIL | ON NM | 145.151.224 | 0,204 |
CYRE3 | CYRELA REALT | ON NM | 263.583.096 | 0,428 |
ECOR3 | ECORODOVIAS | ON NM | 171.079.276 | 0,147 |
EGIE3 | ENGIE BRASIL | ON NM | 254.813.401 | 0,66 |
ELET3 | ELETROBRAS | ON N1 | 324.865.142 | 0,611 |
ELET6 | ELETROBRAS | PNB N1 | 225.964.766 | 0,441 |
EMBR3 | EMBRAER | ON NM | 735.918.554 | 0,681 |
ENBR3 | ENERGIAS BR | ON NM | 295.402.225 | 0,329 |
EQTL3 | EQUATORIAL | ON NM | 1.010.186.085 | 1,358 |
FLRY3 | FLEURY | ON ED NM | 303.938.218 | 0,493 |
GGBR4 | GERDAU | PN ED N1 | 1.029.880.805 | 0,948 |
GNDI3 | INTERMEDICA | ON NM | 458.380.483 | 1,579 |
GOAU4 | GERDAU MET | PN ED N1 | 662.644.908 | 0,286 |
GOLL4 | GOL | PN N2 | 134.613.917 | 0,188 |
HAPV3 | HAPVIDA | ON NM | 217.060.254 | 0,653 |
HGTX3 | CIA HERING | ON NM | 126.302.831 | 0,155 |
HYPE3 | HYPERA | ON NM | 407.518.048 | 0,762 |
IGTA3 | IGUATEMI | ON ED NM | 86.913.923 | 0,236 |
IRBR3 | IRBBRASIL RE | ON NM | 931.245.594 | 1,687 |
ITSA4 | ITAUSA | PN EDJ N1 | 4.494.029.326 | 2,937 |
ITUB4 | ITAUUNIBANCO | PN EDJ N1 | 4.738.562.684 | 8,259 |
JBSS3 | JBS | ON NM | 1.620.646.499 | 2,005 |
KLBN11 | KLABIN S/A | UNT N2 | 637.772.642 | 0,669 |
LAME4 | LOJAS AMERIC | PN N1 | 696.121.215 | 1,009 |
LREN3 | LOJAS RENNER | ON NM | 781.384.541 | 2,27 |
MGLU3 | MAGAZ LUIZA | ON NM | 661.834.080 | 1,822 |
MRFG3 | MARFRIG | ON NM | 423.143.092 | 0,278 |
MRVE3 | MRV | ON NM | 289.811.954 | 0,308 |
MULT3 | MULTIPLAN | ON N2 | 270.279.854 | 0,45 |
NTCO3 | GRUPO NATURA | ON NM | 348.939.652 | 0,865 |
PCAR3 | P.ACUCAR-CBD | ON NM | 156.504.298 | 0,699 |
PETR3 | PETROBRAS | ON N2 | 2.731.490.625 | 4,041 |
PETR4 | PETROBRAS | PN N2 | 4.520.185.835 | 6,242 |
QUAL3 | QUALICORP | ON NM | 280.735.698 | 0,524 |
RADL3 | RAIADROGASIL | ON NM | 213.553.757 | 1,395 |
RAIL3 | RUMO S.A. | ON NM | 1.053.753.059 | 1,213 |
RENT3 | LOCALIZA | ON NM | 560.843.706 | 1,514 |
SANB11 | SANTANDER BR | UNT | 362.227.661 | 0,787 |
SBSP3 | SABESP | ON NM | 339.982.576 | 1,088 |
SMLS3 | SMILES | ON NM | 58.842.428 | 0,105 |
SULA11 | SUL AMERICA | UNT N2 | 278.742.752 | 0,821 |
SUZB3 | SUZANO S.A. | ON NM | 725.859.318 | 1,509 |
TAEE11 | TAESA | UNT N2 | 218.568.274 | 0,357 |
TIMP3 | TIM PART S/A | ON NM | 807.711.660 | 0,71 |
TOTS3 | TOTVS | ON NM | 134.465.885 | 0,52 |
UGPA3 | ULTRAPAR | ON ED NM | 1.085.159.631 | 1,128 |
USIM5 | USIMINAS | PNA N1 | 513.781.576 | 0,229 |
VALE3 | VALE | ON NM | 3.158.277.584 | 7,626 |
VIVT4 | TELEF BRASIL | PN EJ | 415.131.868 | 1,205 |
VVAR3 | VIAVAREJO | ON NM | 1.148.258.639 | 0,864 |
WEGE3 | WEG | ON ED NM | 740.696.136 | 1,742 |
YDUQ3 | YDUQS PART | ON NM | 299.667.897 | 0,848 |
Quantidade Teórica Total | 65.693.725.044 | 100 | ||
Redutor | 17.600.698,29 |
Os pontos do Ibovespa são um número índice que representam o valor em reais para compor uma carteira representativa do comportamento do mercado de ações brasileiro.
A B3 também trabalha com uma modalidade que vem chamando cada vez mais a atenção dos investidores: os fundos de índices. Também conhecido pela sigla ETF (de Exchange Traded Funds), ele funciona como um fundo de investimento que pode ser comprado ou vendido como uma ação. Cada cota de ETF reflete a performance de um determinado índice de referência de um setor da economia.
Quando se aplica em um ETF, o investidor passa a deter uma parcela de todas as ações que compõem o índice de referência, sem ter de comprar separadamente os papéis de cada empresa.
Por mais que a carteira de referência do índice seja alterada, o investidor não precisa se preocupar já que o fundo será rebalanceado pelo gestor. Como o investimento é diversificado, não está direcionado para uma única empresa e dilui o risco para o investidor.
As empresas estão divididas em 16 diferentes categorias dentro da B3.
São elas:
Consumo e varejo
Possui 50 empresas cadastradas, como:
Energia e saneamento
Possui 45 empresas cadastras, como:
Financeiro
Possui 32 instituições cadastradas, como:
Holding
Possui 36 empresas cadastradas, como:
Imobiliário e Construção
Possui 32 empresas cadastradas, como:
Industrial
Possui 54 empresas cadastradas, como:
Mineração
Possui 6 empresas cadastradas. São elas:
Outros
Possui 71 empresas cadastradas nesse setor. Aqui, encontramos empresas de tecnologia, produtos pessoais, tecnologia, educação, turismo e entretenimento. Algumas das empresas encontradas nessa categoria são:
Papel e celulose
Possui 5 empresas cadastradas nesse setor. São elas:
Petróleo e gás
Possui 10 empresas cadastradas no setor. São elas:
Petroquímico
Possui 8 empresas cadastradas no setor. São elas:
Saúde
Possui 10 empresas cadastradas no setor. São elas:
Seguros
Possui 5 empresas cadastradas no setor. São elas:
Siderúrgico
Possui 6 empresas cadastradas no setor. São elas:
Tecnologia e Internet
Possui 9 empresas cadastradas no setor. São elas:
Telecomunicações
Possui 8 empresas cadastradas no setor. São elas:
Transporte e logística
Possui 18 empresas cadastradas no setor. Algumas delas são:
Vale lembrar que por mais que algumas empresas estejam listadas, não significa que possamos negociá-las diretamente. Ao investir em ações com código 34, os chamados BDRs (Brazilian Depositary Receipt), o investidor estará, na verdade, investindo em fundos que contenham essa ação no exterior.
Para conferir a listagem completa das ações negociadas na clique aqui.
A B3 também criou segmentos especiais de listagem das companhias. São eles:
Todos os segmentos prezam por rígidas regras de governança corporativa. Essas regras vão além das obrigações que as companhias têm perante a Lei das Sociedades por Ações e têm como objetivo melhorar a avaliação das companhias que decidem aderir, voluntariamente, a um desses níveis de listagem.
Além disso, as regras aplicadas pela B3 também são responsáveis por atrair novos investidores. Ao assegurar direitos e garantias aos acionistas, bem como a divulgação de informações mais completas para controladores, gestores da companhia e participantes do mercado, o risco é reduzido.
As principais ações disponíveis na B3 em cada segmento são esses:
Antes de finalizar, vale a pena comentar que uma mesma empresa pode ter ações em diferentes segmentos e com diferentes nomes de pregão. Isso acontece em função de novos IPOs, que é a abertura de capital de uma empresa.
A B3 também trabalha com uma modalidade que vem chamando cada vez mais a atenção dos investidores: os fundos de índices. Também conhecido pela sigla ETF (de Exchange Traded Funds), ele funciona como um fundo de investimento que pode ser comprado ou vendido como uma ação. Cada cota de ETF reflete a performance de um determinado índice de referência de um setor da economia.
Quando se aplica em um ETF, o investidor passa a deter uma parcela de todas as ações que compõem o índice de referência, sem ter de comprar separadamente os papéis de cada empresa.
Por mais que a carteira de referência do índice seja alterada, o investidor não precisa se preocupar já que o fundo será rebalanceado pelo gestor. Como o investimento é diversificado, não está direcionado para uma única empresa e dilui o risco para o investidor.
Algumas das vantagens de se investir em ETFs são:
Na esteira de mais indicadores preocupantes do coronavírus, a queda é forte neste início de segunda-feira (24) nas principais bolsas mundiais. Nos Estados Unidos, o recuo é de cerca de 3%. Na Europa, chega a superar 3,5%. Na Coreia do Sul, de onde vem o maior temor, a bolsa de valores despenca 4%. Aqui no Brasil, a bolsa de valores de São Paulo, B3, está fechada devido ao Carnaval.
No entanto, o EWZ, fundo que reúne ações de empresas brasileiras negociadas na bolsa dos Estados Unidos, começando a manhã caindo 3,6% e já está com uma queda de 4%. Não deixa de ser um termômetro do Ibovespa, que é o índice da bolsa de valores brasileira.
As principais Bolsas globais tiveram fortes quedas com o surgimento de novos surtos de coronavírus em países fora da China, especialmente na Itália. Na Europa, índices tiveram a pior queda desde 2016 e o ouro, ativo de segurança, foi ao maior patamar desde 2013.
Nos Estados Unidos, o índice que replica o Ibovespa em dólares caiu 5%. Os recibos de ações da Petrobras negociadas na Bolsa de Nova York despencaram 6,7%. Os da Vale, 7,5%. Juntas, elas perderam quase US$ 11 bilhões (R$ 48,33 bilhões) em valor de mercado.
O risco-país da brasileiro medido pelo CDS (Credit Default Swap) de cinco anos subiu 7%, para 99 pontos, maior valor desde 11 de fevereiro.
Como a Bolsa de Valores de São Paulo está fechada devido ao feriado de carnaval, as ações e o dólar não foram negociados no Brasil. A B3 reabre na quarta (26), às 13h.
Na Itália, são mais de 220 contaminados pela infecção e sete mortos. O país tornou-se o terceiro maior surto nacional do mundo depois da China e da Coreia do Sul. Mais de 50 mil pessoas permanecem em quarentena no país.
A última vítima da doença foi registrada em Lodi, na região da Lombardia, próximo a Milão, centro financeiro da Itália. Investidores temem o impacto da doença na região, que também é próxima do sul da Alemanha, da Suíça e da Áustria, regiões que compõem um importante polo industrial da Europa.
"Se um bloqueio em pequenas áreas da Itália fosse ampliado, haveria interrupções muito mais significativas para fabricantes europeus, como os de automóveis alemães", afirma Florian Hense, economista europeu do Berenberg Bank.
Os novos casos de coronavírus levaram o governo italiano a suspender as aulas, fechar pontos turísticos e isolar cidades e tiveram repercussão em países vizinhos, que tentam evitar que a circulação de pessoas no continente dissemine o vírus.
Segundo o mais recente boletim da Organização Mundial da Saúde, divulgado no domingo (23), o número de casos do covid-19 confirmados no mundo chegou a 78.811. A China concentra 77.042 deles, com 2.445 mortes. Em outros países, o número de óbitos era de 17. Segundo a organização, o número de casos está diminuindo na China, embora tenha aumentado em outros lugares.
A Bolsa de Milão caiu 5,4% e foi a 23.427 pontos, menor patamar desde 31 de janeiro. O risco-país da Itália medido pelo CDS de cinco anos subiu 12,2% e foi para 111 pontos, maior patamar desde 27 de janeiro.
O índice Stoxx Europe 600, que reúne as maiores empresas da Europa, recuou 4%. A Bolsa da Alemanha, referência da potência industrial da Europa, também caiu 4%.
O índice de volatilidade VIX, saltou para 24,68 pontos, nível mais alto desde 2018, com uma alta de 44,5%, a maior valorização percentual desde 2017. O indicador baseado em opções tende a subir quando os mercados caem e os investidores buscam contratos semelhantes a seguros para proteger suas carteiras.
Na Coreia do Sul, que relatou sua sétima morte por coronavírus, o índice de ações Kospi caiu 3,9%. Foi sua maior queda em um dia desde 2018. No domingo, o país elevou o alerta de doença infecciosa para vermelho, o nível mais alto, pela primeira vez desde o surto de gripe suína H1N1 em 2009.
"Isso pode servir de alerta para o Japão e outras economias asiáticas vulneráveis ao impacto do vírus e colocará em risco a realização dos Jogos Olímpicos em Tóquio, já que o Japão tem um envelhecimento da população", diz Margaret Yang, analista da CMC Markets.
Segundo especialistas, crianças, idosos e pacientes com baixa imunidade podem apresentar manifestações mais graves do coronavírus.
Nesta segunda, os mercados no Japão também ficaram fechados.
Nos Estados Unidos, os índices acionários tiveram a maior queda percentual desde 2018, período marcado por tensões comerciais com a China e temor de investidores de uma alta na taxa de juros. Dow Jones caiu 3,6%, S&P 500, 3,3% e Nasdaq, 3,7%.
Estamos iniciando a tokenização ?
Será a revolução Econômica ?
Será o fim do dinheiro de papel?
Será á digitalização do dinheiro ?
Carlos Eduardo Brandt, chefe adjunto no Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro, do BC, disse que além das funcionalidades que estarão disponíveis em novembro deste ano, já estão no radar evoluções importantes como, por exemplo, pagamento por aproximação.
Breno Lobo, do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro. Afirma que as medidas que impõem a obrigatoriedade de oferta desse serviço aos maiores agentes do mercado farão com que o PIX chegue a uma maior parcela da população, possibilitando que as pessoas escolham a opção que lhes for mais conveniente.
Banco Central se pronunciou dizendo que o PIX entra em vigor em Novembro de 2020.
As perguntas ainda ficam ...
Estamos iniciando a tokenização ?
Será a revolução Econômica ?
Será o fim do dinheiro de papel?
Será á digitalização do dinheiro ?
O Payroll é o principal indicador econômico do mercado financeiro, sendo muito importante para o operacional do trader. Esse indicador é sempre acompanhado por grandes players pela alta volatilidade que traz ao mercado quando é divulgado, além de ser um termômetro da economia norte-americana.
Você entende sua importância e sabe de que forma utilizar? Leia esse artigo e entenda o que é e porque você deve conhecer esse indicador para melhorar suas operações.
O Payroll, ou Nonfarm Payroll como você já deve ter visto, é o indicador que apresenta a folha de pagamentos não-agrícola norte-americana. É um dado que inclui toda força de trabalho, excluindo o setor primário, e mede quantas pessoas estão empregadas e recebem salário nos Estados Unidos.
Muito comum por parte dos analistas de ações por conseguir prever quais setores obtiveram maiores lucros e referência para os grandes players, se tornou um parâmetro para todo o mercado.
Divulgado pelo Bureau of Labor Statistics, faz parte de um importante relatório sobre a situação de empregos do país, porque é responsável por considerar cerca de 80% dos trabalhos que servem para o cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA. Saiba que com ele é possível analisar também dados de suma importância para a análise econômica, como por exemplo, quantos empregos foram criados no último mês, o quanto a taxa de desemprego aumentou, entre outros.
Veja alguns dos mais essenciais indicadores divulgados juntamente com o Payroll que possuem grande relevância e merecem sua atenção:
Indica a variação da taxa básica média horária das principais indústrias – a inflação dos custos trabalhistas -. Esses números dão uma boa noção do crescimento da renda pessoal durante o mês ou ano. Valores acima ao esperado considere positivos para o USD, e vice versa.
O Índice da Balança Comercial mede a diferença de exportações e importações. Dados de exportações podem refletir crescimento da economia do país. Já os dados de importações podem indicar uma maior demanda doméstica. Pense que para pagar as exportações do país, os estrangeiros precisam comprar a moeda nacional, tendo um efeito considerável sobre o USD. Valores acima ao esperado são considerados positivos para o USD.
A taxa de desemprego é medida do percentual da força de trabalho total que está desempregada – em idade ativa -, mas que procurou emprego nos últimos 30 dias. Um valor acima ao esperado pode significar fraqueza para o mercado de trabalho nos EUA e atinge negativamente o USD.
Perceba a importância de direcionar a atenção também para esses três indicadores, pela volatilidade que causam, mas ainda assim, considere que dias de Payroll são de tamanha importância que ficam atrás somente de grandes acontecimentos e catástrofes.
O grande ponto chave é que esse dado serve como medida da economia americana. Pense assim: um índice acima das expectativas, pode significar que há mais americanos empregados. Já um valor que fica atrás do que os especialistas previram, é encarado de forma bem negativa.
Um Payroll muito abaixo do previsto revela que a economia americana está desaquecida, pelo menos em relação ao último mês. Isso pode nos indicar problemas como: aumento dos desemprego, aumento do trabalho informal, diminuição do salário, entre outros.
O relatório inteiro, com os demais importantes indicadores servem como uma espécie de termômetro da economia americana. A situação empregatícia e salarial do país refletem como um todo também no cenário financeiro de todo o mundo.
A economia americana está no topo das que mais influenciam outros mercados . Graças ao nosso mundo globalizado, onde as economias estão interligadas, um indicador do mais potente deles mexe, não só, por exemplo, com a taxa de juros dele próprio, mas com todos os outros.
Agora pense o seguinte, num mundo onde temos um comércio exterior prevalecido, principalmente se tratando dos EUA, com o que devemos nos preocupar? Isso mesmo, com a mais importante moeda do nosso cenário atual. O Dólar reage com a divulgação do dado, o que deixa o trader que opera, principalmente nos mercados de dólar e índice, com expectativas e cauteloso pela volatilidade na moeda.
Ficar atento ao calendário econômico é essencial para se preparar em dias de Payroll. Ele é divulgado normalmente na primeira sexta-feira do mês – esporadicamente na segunda sexta-feira -, às 8:30h pelo horário de Washington (EUA).
Como estamos uma hora adiantados em relação à Washington, esse horário corresponde às 9:30 pelo horário oficial de Brasília. Fique atento no período de novembro a fevereiro, quando entra em vigência o horário de verão, deixando a divulgação do Payroll para às 10:30h.
Em dias de divulgação do Payroll, como já dito, o mercado estará sensível e com alta volatilidade. Após alguns segundos da liberação do dado o reflexo já é sentido pelo mercado.
Se você é um trader que já tem experiência e quer apostar nas projeções em cima dos dados, saiba que é necessário ter cautela e esperar uma definição clara dos grandes players. Se a forma como o mercado está reagindo não agradar, deixe para operar em outros dias.
Para traders iniciantes o sempre indicado em momentos como esses é manter distância. Normalmente, quem está começando, não possui o controle emocional necessário que o mercado exige para lidar com momentos de grande volatilidade.
Para quem apenas possui curiosidade e ainda não faz operações, uma dica é acompanhar e começar a analisar os primeiros possíveis sinais de uma inversão de fluxo. No longo prazo, pode sair favorável em dias de divulgação do relatório.
BRASIL AINDA ESTÁ AMADURECENDO, QUANDO COMPARADO AO MERCADO DE ATIVOS AMERICANO.
Iniciamos fazendo um comparativo entre a quantidade de empresas listada na bolsa de cada país.
No Brasil chegamos perto de 400 empresas listadas enquanto nos EUA são 13.5 x maior a quantidade de empresas, chegando a 5400 empresas.
Segundo uma publicação feita pelo site de noticias infoMoney em 2013 "No Brasil, 0,3% das pessoas estão na cadeia, enquanto 0,29% investem na bolsa."
No primeiro semestre deste ano o Brasil chega a 1 milhão de investidores pessoas físicas, após anos fazendo propaganda e incentivos, até mesmos liberando FGTS para compra de ações da petrobras, com 20% em cima do preço das ações da estatal.
Mesmo com a crescente demanda e insentivo do governo esses numeros não chegam a 0.5% da população do país, sendo que nos EUA esses valores ultrapassam 65% da população alcançando quase a população total do Brasil ou seja, mais de 214 Milhoes de investidores.
A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e Capitais (Anbima), lançou dados que demonstram a distância do brasileiro e o ambiente econômico. Logo, o órgão informou que 44% do país não possui sequer interesse na área.
“De maneira geral, as pessoas não estão preocupadas com a rentabilidade. Elas querem apenas guardar o dinheiro de forma segura. E poder contar com ele quando precisarem”, disse Ana Claudia Leoni, superintendente de Educação da Anbima.
O que há de errado?
Por consequência, é necessário refletir por que os brasileiros não participam do mercado acionário. Bem, na opinião do economista e consultor da Compliance Comunicação, Clodoir Vieira, o Brasil percorreu longos anos com juros altos. O que, obviamente, provoca grande abismo.
“Isso desanimou o investidor, pois ele não precisava se preocupar em tomar risco. Afinal, ele podia conseguir a mesma rentabilidade de forma segura”, destacou.
Entretanto, para ele, o acionista buscou a bolsa durante o momento em que a Taxa Selic encontrava-se em 7,25%. E assim, na pretensão de participar dos Fundos de investimentos Imobiliários (FII).
Brasileiros investem em Criptomoedas
O número de brasileiros que investem em criptomoedas superou, em duas vezes, a quantidade de investidores cadastrados na bolsa brasileira B3 (antiga BM&FBovespa), de acordo com informações divulgadas recentemente pelo O Estado de S.Paulo. Segundo as corretoras de criptomoedas do país, já são 1,4 milhão de pessoas investindo nas moedas digitais – como o Bitcoin – no país.
A quantidade de investidores que decidiu realizar aportes em criptomoedas no Brasil, segundo a reportagem, é mais que o dobro do número de CPFs cadastrados na B3 – cerca de 642 mil no mês de janeiro, de acordo com dados da própria bolsa. O número de investidores em criptomoedas também se aproxima do total de investidores do programa Tesouro Direto, que se mantém no patamar dos 1,8 milhões de pessoas.
A alta volatilidade das moedas digitais parece não ter afugentado os investidores. Segundo o jornal, o volume movimentado pelas criptomoedas no Brasil em 2017 foi de R$ 8,2 bilhões.
Não é possível prever, no entanto, se a procura pelas criptomoedas será tão intensa também em 2018 – principalmente por conta da intensa volatilidade no preço de moedas como o Bitcoin. Em dezembro de 2017 a moeda digital mais famosa do mundo chegou próximo ao patamar dos US$ 20 mil, mas recuou para baixo de US$ 6,5 mil no início do mês passado.
O mesmo ocorreu com outras criptomoedas, como a LiteCoin e o Ethereum, que têm se recuperado nas últimas semanas após um forte tombo no início de fevereiro. Apesar da brusca queda no valor das moedas, o interesse dos investidores em relação às criptomoedas parece se manter – ao menos por enquanto.
Um dos principais fatores que podem ajudar a explicar a grande quantidade de investidores de criptomoedas no Brasil é a acessibilidade do investimento, já que é possível adquirir apenas uma fração das moedas digitais, em aportes de apenas dois dígitos.
Esta facilidade permitiu que curiosos ou entusiastas com pouco dinheiro para investir nas moedas digitais realizassem suas aplicações apostando em uma valorização das criptomoedas – como aquela vista no final do ano passado.
De acordo com dados das corretoras de moedas digitais, o grupo de investidores do Bitcoin no Brasil é formado – em sua maioria – por homens solteiros, que estão em uma faixa de idade entre 25 e 35 anos. Curiosamente, este é o perfil de um dos principais grupos de investidores da bolsa brasileira.
Fontes de pesquisa:
https://guiadoinvestidor.com.br/brasil-so-tem-400-empresas-listadas-na-bolsa-contra-5-400-nos-eua/
http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2018-08/pesquisa-mostra-que-58-dos-brasileiros-nao-tem-investimentos
https://andrebona.com.br/numero-de-brasileiros-que-investem-em-criptomoedas-chega-a-14-milhao/
Leonardo Bigollo, mais conhecido como Fibonacci, é o maior matemático da Europa medieval
Mais mágica de Fibonacci
Leonardo Bigollo (1170–1250), maior matemático da Europa medieval e conhecido por seus contemporâneos como Leonardo Pisano, era filho de comerciante na cidade italiana de Pisa —viu a famosa torre ser construída. Um livro de história da matemática publicado em 1838 referiu-se a ele como Leonardo Fibonacci (“filius Bonacci”, que significa “da família Bonacci”) e o nome pegou. Em suas viagens no Mediterrâneo, Leonardo adquiriu muito conhecimento da florescente civilização árabe, inclusive o sistema decimal de numeração, que os árabes tinham aprendido dos hindus. Em 1202, publicou sua maior obra, “Liber abaci” (livro do ábaco), em que defende vigorosamente o novo sistema. “Liber abaci” é uma das obras mais importantes da história da matemática, mas foi um pequeno detalhe (um exercício!) que contribuiu mais do que qualquer outra coisa para a fama de Fibonacci até os nossos dias.
“Um homem colocou um casal de coelhos em um recinto fechado. Quantos casais serão produzidos em um ano, se supusermos que cada casal gera outro por mês a partir de seu segundo mês de vida?”
O número de casais de coelhos segue a sequência F =1, F =1, F =2, F =3, F =5, F =8, F =13, F =21, F =34, F =55, F =89, F =144, F =233, F =377, F =610… em que cada número é igual à soma dos dois anteriores (F =F +F ): os casais que existem a cada momento são os que existiam no mês passado mais os filhos dos que já existiam no mês retrasado.
Para começar, a soma de três números de Fibonacci consecutivos é sempre um número par. Entende por quê? Um fato mais surpreendente é que a soma de 10 números consecutivos é sempre igual a 11 vezes o sétimo número somado. Por exemplo, F +F +F +F + F +F +F +F +F +F dá 1584, que é 11 vezes F . Por que, cara leitora? Outra propriedade curiosa: a soma dos produtos dos primeiros números de Fibonacci (por exemplo, 1x1+1x2+2x3+3x5+5x8+ 8x13+13x21) é o quadrado do último número usado (neste caso, 441, que é 21 ), desde que usemos uma quantidade ímpar de números (sete, neste caso). Consegue explicar, amigo leitor? Um fato surpreendente, descoberto por Lagrange em 1774, é que o último dígito de F se repete a cada 60 números. Por exemplo, F =13 termina com o dígito 3 e o mesmo acontece com F =44.945.570.212.853, F =155.576.970.220.531.065.681.649.693 etc. Por que será?
Fonte: 25.dez.2019 às 16h26 EDIÇÃO IMPRESSA (https://www1.folha.uol.com.br/fsp/fac-simile/2019/12/25/)
Um novo golpe online está tentando roubar os dados de atuais e futuros clientes do Nubank. O banco, que tem funcionamento totalmente online desde o cadastro até o gerenciamento da conta, está sendo usado como faceta de uma tentativa de phishing que começou a circular nesta segunda-feira (28), com e-mails contendo um link controlado pelos criminosos onde o usuário é convidado a preencher seus dados para receber o tão desejado “roxinho”.
A mensagem segue o mesmo padrão de comunicação da empresa, mas chega por um e-mail que não pertence a ela. Os usuários são levados a um formulário que também traz todas as marcas da companhia, incluindo seu CNPJ e estilo de fontes, pedindo dados como CPF, telefone celular, CEP, e-mail e senha, informações que podem ser usadas em outros golpes, inclusive contra atuais clientes da Nubank.
Golpe chega por e-mail, a partir de domínio que tenta simular o da empresa, informando a aprovação do usuário para receber um cartão Nubank
O golpe via e-mail foi recebido por um dos editores do Canal, que estranhou a comunicação por já ser cliente da empresa há anos. Em uma análise rápida, foi possível conferir que o endereço “aprovadonu.com”, usado para envio dos e-mails e também para hospedagem do formulário fraudulento, foi registrado nesta segunda-feira (28) por alguém cujo nome foi ocultado a pedido do próprio. O endereço, porém, é do Panamá, o que por si só já demonstra a má intenção e também o fato de o domínio não pertencer ao Nubank.
Em contato com o Canal, o banco também confirmou essa informação. “Esse tipo de atividade é crime, e sempre iremos colaborar com as autoridades competentes para investigar e coibir golpes como esse. Em casos de conteúdo suspeito, pedimos sempre que os clientes reportem por meio dos nossos canais de atendimento (chat, e-mail ou telefone), para que o conteúdo seja direcionado para o nosso time de especialistas”, disse o Nubank, em comunicado.
Informações como e-mail, CPF, telefone celular e, principalmente, senha, são pedidas pelos golpistas e podem ser usados para cadastros e invasões a serviços e perfis
A tentativa em questão é um tipo comum de phishing, um golpe em que o alvo são as informações pessoais do usuário. Ao se passarem por uma empresa ou serviço, golpistas tentam conseguir dados pessoais ou bancários de alguém para a realização de novos crimes, como clonagem de cartões, compras indevidas ou a invasão de redes sociais, serviços de e-mail e outras plataformas.
No caso desta ocorrência, especificamente, o objetivo pode ser este último, visando um possível acesso à conta bancária de uma vítima que, por exemplo, compartilhe o mesmo e-mail e senha do Nubank em outras fintechs ou serviços de pagamento. Não dá para saber quantas pessoas caíram no golpe, mas o fato de ele ter começado a circular ainda nesta segunda-feira é um indicador de que a campanha fraudulenta ainda está em seu início.
Ainda, é possível estarmos diante de um golpe que visa o próprio Nubank, assim como outras fintechs. Ao obter dados de pessoas interessadas em um cartão de crédito ou conta bancária destas empresas, os golpistas podem fazer isso em nome delas, burlando o sistema de verificação de identidade da plataforma para gerar gastos que, mais tarde, serão cobrados da vítima.
Não existem indícios de vazamento de dados do Nubank, com a nova tentativa de phishing provavelmente utilizando listas de senhas vazadas a partir de outros serviços em uma tentativa de “fisgar” algumas vítimas. Essa também é uma prática comum em golpes dessa categoria, que não possuem foco direcionado e atiram para todos os lados na esperança de acertar alguns dos envios.
Seja como for, a principal recomendação de segurança é jamais clicar em links que cheguem por e-mail, principalmente quando não forem solicitados. Caso você tenha feito um cadastro no Nubank ou qualquer serviço do tipo, antes de entregar informações, vale a pena dar uma olhada na URL usada pelo formulário e conferir se ela bate com os endereços oficiais.
Na dúvida, evite preencher dados em formulários online e consulte o atendimento do serviço em questão para confirmar o pedido de cadastro. Além disso, jamais use a mesma senha em mais de uma plataforma, já que esse é o principal objetivo dos ataques de phishing e das tentativas de intrusão a partir de credenciais vazadas frequentemente na internet.
A história do Bitcoin pode ser curta, mas é cheia de detalhes interessantes e relevantes para quem investe na moeda. Um deles é conhecido como “halving de Bitcoin”, que significa, em uma tradução livre, “cortar pela metade o Bitcoin”.
Quando alguém minera um bloco da criptomoeda, ele ganha uma recompensa em Bitcoins. Em 2009, os primeiros mineradores receberam um total de 50 Bitcoins por bloco. Em 2016, essa quantia caiu para 12,5. Esse evento, que reduz pela metade a recompensa, é o halving de Bitcoin.
Neste post, vamos explicar melhor o que é isso, como funciona, qual foi o impacto sobre o mercado das outras vezes em que ele ocorreu e quando vai acontecer de novo. Confira!
Para entender o que é o halving, precisamos voltar alguns passos e compreender como funciona o Bitcoin. A criptomoeda é emitida por um processo que se chama mineração.
São computadores usando seu poder de processamento para resolver um problema matemático que vai validar as transações da rede Bitcoin. Esse processo custa caro, já que consome uma enorme quantidade de energia. Por isso, só existe vantagem nessa atividade porque há uma recompensa.
No começo da história do Bitcoin, o primeiro bloco minerado teve como recompensa 50 Bitcoins. O sistema da criptomoeda prevê, porém, que esse número seja reduzido pela metade a cada 210 mil blocos.
Outra particularidade do Bitcoin é que um bloco deve ser minerado a cada 10 minutos, de forma que seja integrado ao blockchain nesse intervalo de tempo e o minerador receba sua recompensa. Com isso, sabemos que o halving de Bitcoin ocorre a cada 4 anos.
O primeiro halving aconteceu em 2012, quando a recompensa caiu para 25 Bitcoins por bloco minerado e o segundo, em 2016, quando passou a ser de 12,5 Bitcoins. O próximo deve ocorrer em 2020 e, depois, em 2024.
Sabemos também que a emissão de Bitcoins é definida e limitada a 21 milhões unidades. Assim, todos os Bitcoins já terão sido emitidos em 2140. Assim, diferentemente do que acontece com o dólar, o real, o euro e as demais moedas, no caso das criptomoedas, a oferta é limitada e conhecida. O que varia é apenas a demanda.
Primeiro, vamos definir o que é inflação nesse caso: é o aumento da oferta de dinheiro em uma economia. Embora estejamos acostumados a pensar em aumento de preços, isso é apenas um efeito da inflação.
Quando falamos do Bitcoin, como sabemos quantas moedas são emitidas em um determinado período, a inflação também é conhecida. No momento, ela é de 3,83% ao ano, mas, após o próximo halving, cairá para 1,8% ao ano, de acordo com o site Use The Bitcoin. Vamos ver, a seguir, como essa redução pode impactar os preços e o mercado.
Nos halvings anteriores, a cotação do Bitcoin subiu no ano anterior à data do evento. Embora não haja garantias de que isso sempre vá ocorrer, o mercado tende a precificar o fato que a taxa de crescimento do número de moedas vai cair pela metade.
Além disso, a mineração custa caro. A atividade se tornou tão complexa que existem “fazendas” de mineração em regiões em que o custo da energia é mais baixo, com máquinas poderosas e sistemas de refrigeração.
É claro que o minerador calcula que a recompensa que ele recebe cobre esse custo e ainda dá lucro. No entanto, se ele vai receber metade das moedas que recebia antes, essa conta pode simplesmente não fechar mais e ele decidir parar a atividade.
Isso seria perfeitamente possível se a moeda passasse por outra crise e sofresse uma grande desvalorização na época do halving. Em julho de 2019, a cotação do Bitcoin estava próxima dos US$ 11 mil. É menos que o pico atingido em 2017, quando chegou a valer US$ 20 mil, mas bem mais do que a mínima de US$ 3,5 mil registrada um ano depois.
Assim, atualmente um minerador ganha o equivalente a US$ 132.000 por bloco minerado e seu lucro depende essencialmente da variação da moeda. O último bloco, que será minerado em 2140, terá uma recompensa de 1 satoshi, que equivale a 0,00000001 BTC. Pela cotação atual, seria o equivalente a US$ 0,00011 dólar. Não parece muito atraente, não é?
Por outro lado, a lógica do mercado diz que, reduzida a oferta e mantida a demanda, o preço tende a se elevar. Foi justamente isso que aconteceu nos dois halvings que já ocorreram.
Segundo dados do Guia do Bitcoin, um ano antes do primeiro halving, em 2012, o Bitcoin valia US$ 2,55, enquanto um ano depois estava cotado a US$ 1.037. O mesmo ocorreu no segundo halving. Um ano antes, a cotação era de US$ 268, enquanto um ano depois bateu em US$ 2.525.
Vale lembrar, porém, que uma projeção do comportamento da cotação baseada em análise histórica não é tão confiável no caso do Bitcoin, que é um ativo recente e só houve dois eventos para analisar.
Assim, as estimativas são díspares. Enquanto alguns analistas falam em uma alta expressiva da moeda, como efeito da redução da inflação gerada pelo próximo halving, outros argumentam que esse é um evento já conhecido pelo mercado e, por isso, não deve ter grande impacto no preço.
Entre as demais criptomoedas, o Dash reduz a recompensa para os mineradores em 7,14% a cada 210.240 blocos, o que dá, em média, 383,25 dias. Tem, portanto, uma dinâmica diferente e, com prazo mais curto, a pressão do evento da redução é mais constante.
Já o Litecoin tem um sistema igual ao do Bitcoin e o próximo halving deve ocorrer em agosto de 2019. Em 7 de agosto de 2018, a moeda estava cotada a US$ 67,31. Em menos de um ano, a cotação subiu para US$ 91,31 (dados de 18 de julho de 2019), uma valorização de 35,7%.
Não dá para saber exatamente qual foi o peso do halving nessa alta, mas a verdade é que, assim como ocorreu com o Bitcoin, a moeda se valorizou no ano anterior ao evento.
Se você é um investidor “normal”, que usa Bitcoin no dia a dia, fazendo transações ou enviando dinheiro pelo mundo, o halving não deve ter nenhum tipo de consequência e será possível continuar usando suas criptomoedas normalmente.
Para um especulador, ou seja, a pessoa que compra e vende moedas para obter ganhos de capital, a situação é diferente. Como mencionamos acima, ainda não existe um histórico suficiente que permita projetar com alto grau de confiança o que acontece em um evento como esse.
Por fim, em relação aos halvings anteriores, não houve nenhuma redução na mineração de Bitcoins e não há indicação de que ela deva ocorrer agora se o mercado de criptomoedas se mantiver aquecido e com um preço elevado.
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